Na segunda reunião da Comissão Paritária de negociação da PLR, realizada em 29/06, a direção a Empresa insistiu em não prestar informações que colaborem para a negociação, e quer manter o calote na PLR-2021.
Os representantes das entidades sindicais reafirmaram, que querem sim negociar a PLR-2022, porém, não abrem mão de garantir a PLR do exercício de 2021 ainda este ano.
Em ato contínuo, os representantes da empresa fizeram a apresentação da proposta de Programa de PLR2022. E, como já era esperado, a complexa proposta contém um amontoado de obstáculos e filtros com “critérios de elegibilidade” para prejudicar a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras: GCR, frequência, faixas de remuneração, etc. Logo, visa beneficiar somente a alta cúpula gerencial da empresa.
Até o momento, a proposta apresentada não foi entregue oficialmente para a FENTECT, e, tão logo ocorra, a mesma será enviada aos Sindicatos, para apreciação, e por pareceres técnicos das Assessorias Socioeconômica e Jurídica da FENTECT.
Já são mais de 10 anos sem pagamento da PLR, e agora a direção da ECT quer dar um calote sobre nossa participação no lucro recorde de R$ 3,7 bilhões do exercício de 2021.
O último Programa de Participação nos Lucros dos Correios foi referente ao exercício de 2012. De lá pra cá, a Lei nº 10.101/2000, que dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas já sofreu dezenas de modificações em sua redação, em 2013 e também em 2020.
A próxima reunião da Comissão Paritária ficou agendada para o dia 29/07. Até lá, para conquistarmos a PLR, precisamos levar esse debate aos locais de trabalho e assembleias, aumentando o grau de mobilização da categoria.
Não ao Calote! Queremos PLR com valor justo, linear e igual para todos e todas!
Não à privatização dos Correios!
Fonte: Informe da FENTECT